No dia 2 de maio de 2018, a Câmara Municipal realizou uma audiência cuja finalidade foi a demonstração pela Secretaria Municipal de Saúde dos dados referentes ao “levantamento de índice rápido de Aedes Aegypti realizado no Município de 09 a 12 de abril de 2018, bem como o panorama epidemiológico regional e municipal das arboviroses: dengue, chikungunya, zika e febre amarela”.
OSenhor Magno Gonçalves – Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Executivo foi quem fez uso da palavra para prestar os devidos esclarecimentos.De posse da palavra e usando de recursos visuais – projeção – fez uma explanação detalhada sobre os registros dos casos de dengue no Estado de Minas Gerais, especificando os anos das grandes epidemias da doença: em 2010,2013 e 2016; sobre a faixa etária que há predominância no risco de dengue, qual seja de 20 a34 anos;sobre os óbitos por dengue em Minas Gerais; também falou sobre os possíveis casos da febre Chikungunya em 2018; riscos em gestantes; reforço que nas últimas quatro semanas o estado apresentou um município em muito alta incidência, dois município em alta incidência e quatro municípios em média incidência de casos prováveis de chikungunya, cinquenta e dois municípios com baixa incidência e 794 estão sem registros de casos prováveis; registrou também os óbitos por chikungunya em Minas Gerais;referente ao Zika Vírus mencionou os casos registrados em 2018; ponderou que no Levantamento do Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAA) e no Levantamento de Índice Amostral (LIA), em janeiro deste ano, 191 municípios estão em situação de risco para ocorrência de surto, 353 estão em situação de alerta e 290 em situação satisfatória; sobre os potenciais criadouros do Aedes Aegypti foram identificados, predominantemente, os depósitos de água, seguido pelos depósitos passíveis de remoção (pneus, materiais de construção, etc.) e os pequenos depósitos móveis. Pontuou que diante dos resultados apresentados pelo LIRAA, o Índice de Infestação Predial (IIP) do município de Cláudio encontra-se em situação alarmante de 8,9 %%, sendo que a partir de 4 % já é considerado alto risco de epidemia; 27,8% dos criadouros em Cláudio são depósitos passíveis de remoção, seguidos pelos depósitos móveis com 23,7%.
O orador esclareceu que o município desenvolveu um plano de ação para o enfrentamento da dengue, chikungunya e zika envolvendo diversos setores do Executivo e relacionou as atividades propostas de cada um.
Os Vereadores fizeram questionamentos, sendo todos sanados. E Finalizando o Senhor Magno pediu o apoio e parceria dos Vereadores para divulgação correta, prevenção e combate do mosquito Aedes Aegypti.