Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Cláudio, o cidadão Flávio Lopes Calixto fez uso da Tribuna Livre para expressar preocupações sobre a construção de galpões no Bairro Residencial Dona Quita. Calixto questionou os impactos dessas obras para os moradores e pediu esclarecimentos sobre as permissões e regulamentações para a construção de galpões na área. Moradores acompanharam as manifestações no plenário.

Em resposta, o Secretário Municipal de Obras, Agnaldo de Sousa Braga, convocado para a sessão, explicou que o Bairro Dona Quita está na Zona Residencial 2 (ZR 2), uma área mista, que permite construções residenciais, comerciais e industriais. Braga destacou que a legislação municipal permite a instalação de pontos comerciais e industriais, desde que atendam aos critérios estabelecidos, como a ausência de atividades altamente poluentes e o impacto mínimo sobre os moradores. "A área ZR 2 permite construções de galpões, mas as atividades comerciais não podem prejudicar os moradores. A Prefeitura monitora todas as obras para garantir que as normas sejam cumpridas", afirmou.

Eduardo Guimarães Carvalho Mitre, responsável pelo loteamento na época, também se manifestou e esclareceu que a área permite a construção de estabelecimentos comerciais e industriais, desde que respeitados os limites de impacto ambiental e com as devidas autorizações da Prefeitura. “O projeto foi realizado conforme a legislação municipal e, por ser uma área mista, a construção de galpões é permitida, desde que não envolvam atividades poluentes”, explicou Mitre.

O ex-secretário de Obras, Ricardo Canabrava, reforçou que a legislação urbana local permite construções residenciais, comerciais e industriais na ZR 2, desde que observados os critérios de planejamento urbano e impacto ambiental.

Após os esclarecimentos, a palavra foi aberta aos vereadores, que também expressaram suas opiniões sobre o assunto. Kedo Tolentino, Fernando Tolentino, Marcos Paulo Dutra e Tim Maritaca usaram a palavra.

O debate gerado pela questão foi fundamental para reforçar a necessidade de um crescimento ordenado em respeito tanto ao desenvolvimento da cidade quanto com a qualidade de vida dos seus moradores.