O Plenário da Casa Legislativa claudiense aprovou Projeto de Lei que institui no município um Programa, via Aplicativo Tecnológico, para Auxílio ao Manejo Populacional de Cães, Gatos e outros Animais Domésticos.
De autoria do vereador Marcos Paulo Dutra, que tem como uma das frentes de trabalho a causa animal, a proposição tem como finalidade a criação do controle populacional de cães e gatos voltado para área da Saúde Pública, uma vez que estes são os principais reservatórios e transmissores de zoonoses como raiva e leishmaniose visceral.
“O aplicativo que se pretende instituir será importante por vários motivos. Com o cadastro dos animais, poderá tornar a adoção mais viável. Com base nos dados que serão fornecidos no perfil de cada animal, a pessoa que estiver interessada poderá ver fotos e informações importantes para a adoção. A pessoa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo poderá criar uma aba que notifique o dia e local das vacinas, que são distribuídas de forma gratuita pelo município, e são de grande importância para o controle de doenças e para a saúde do animal”, detalhou o vereador autor da matéria.
O aplicativo será também utilizado para estatísticas e criar programas de castração para que não haja um aumento descontrolado de cães e gatos na cidade, além de uma aba para denúncia com opção de anexos de fotos e vídeos da agressão ou abandonos de animais.
Na opinião do vereador, a adoção de animais abandonados se torna cada vez mais comum, e, com o aplicativo, tornará mais acessível para todos. Com isso, a população de cães e gatos nas ruas diminuirá.
“O município possui programas de vacinação destinados tanto para os animais de rua quanto para os animais domésticos. Com o aplicativo, lembretes poderão servir como alertas para a vacinação com a opção de agendamento, permitindo que as pessoas compareçam nos locais com o cão ou gato, nos horários designados”, informa.
Ele lembra que, com a castração dos animais abandonados, o aumento de cães e gatos nas ruas diminuirá de uma forma que terá efeitos positivos para a cidade, além de diminuir a quantidade de lixo rasgado nas esquinas, de acidentes de automóveis com animais nas estradas e também de ataques às pessoas.
“A partir do momento que o animal não possui um lar, as chances de serem agredidos só aumentam. Nas ruas, esse crime é praticado pelos mais variados tipos de pessoas e os motivos envolvem aspectos culturais, sociais e psicológicos”, conclui.
A proposição que leva em consideração os problemas que o aumento populacional dos cães e gatos pode causar à cidade seguiu aprovada para posterior execução pelo Poder Executivo, o qual é o principal responsável pelas ações e serviços de Saúde Pública.
Assessoria de Comunicação Social do Poder Legislativo