Foi aprovado na última segunda-feira (17), em sessão plenária, o projeto de lei (PL) 11/2023, que denomina a praça situada entre as ruas Monte Sião e Chico Sudário, no Bicame, de ‘Agostinho Domingos’.
A proposição de nomeação de próprio público é de autoria do vereador Darley Lopes, foi aprovada em dois turnos e redação final e seguiu para ser sancionada pelo Executivo municipal.
Pela proposta aprovada, o Município de Cláudio, por seu Poder Executivo, no prazo de 90 dias,
deverá promover a instalação de placa indicativa no local e a comunicação aos órgãos e concessionários públicos competentes.
O vereador explica que Agostinho Domingos, que faleceu em 2003, foi um dos fundadores da Comissão da Festa de Santa Cruz, que acontece no bairro Bicame há quase meio século.
“Trata-se de relevante figura neste Município que reconhecidamente contribuiu para a história de nossa cidade. Cidadão honroso e de reputação ilibada, querido por muitos munícipes. Esclareça-se, ainda, que os moradores na região denotam a intenção e vontade de que o citado próprio público receba a nomeação de Agostinho Domingos”, disse Darley Lopes.
Quem foi Agostinho Domingos?
Agostinho Domingos nasceu aos 15 dias do mês de outubro do ano de 1946 e teve como pais Ana Maria de Jesus e Gerônimo dos Santos.
Sempre cumpridor de suas obrigações, Agostinho residiu na Rua Chico Sudário, no bairro Bicame, e teve uma rica história de vida, inclusive sendo o cidadão responsável por idealizar festividades religiosas em seu bairro. Participou da fundação da Comissão da Santa Cruz, ao dar início à tradicional festa que já conta com 40 anos de tradição no bairro acima citado.
Agostinho foi um fervoroso devoto de Nossa Senhora do Rosário e sempre participou ativamente das festividades do Congado em Cláudio, onde exerceu o cargo de capitão regente das guardas por muitos anos. Infelizmente Agostinho faleceu no ano de 2003, vítima de neoplasia.
Grandes foram os ensinamentos deixados por ele e o seu legado, principalmente ligados as festividades da Festa da Cruz. Por onde passava, Agostinho fazia amizades com todos e, destas amizades, junto daqueles que como ele amavam a Festa do Rosário. Este grupo de amigos contava com Antônio Querosene, Pitote e Fuscão, onde começaram a cantar e tocar aos pés do Cruzeiro que existe no “Morro do Tatu”, assim, todos os anos, rezavam e cantavam em louvor a Nossa Senhora e a Santa Cruz.
O homenageado sempre foi um grande trabalhador. Dentre as profissões que exerceu destaca-se como servente de pedreiro, servidor público, lavrador, descarregador de carvão. Foi ainda comerciante, dono de bar e danceteria, sendo reconhecido por sua paciência e atenção com o próximo. Foi, sem dúvidas, muito prestativo e amigo.
Assessoria de Comunicação Social do Poder Legislativo