Os vereadores que a presente assinam, no uso da função legislativa que lhes confere o Regimento Interno desta Câmara e nos termos da Resolução n.º 110/2011, requerem se digne essa Mesa Diretora, “ad referendum” do Plenário; encaminhar esta “MOÇÃO DE PESAR” à família de MARIA JOSÉ GUIMARÃES TOLENTINO, pelo seu falecimento.
JUSTIFICATIVA
Natural de Carmo do Cajuru, Maria José Guimarães Tolentino, ou Dona Zezé, como era mais conhecida, nasceu na Fazenda das Posses em 12 de novembro de 1924, sendo a quinta dos 13 filhos de Custódio Teixeira Guimaraes, o “Totó” e Maria Rodrigues Guimaraes, a “Vovó Neném”.
Mudou-se para Cláudio aos 07 anos de idade para estudar na Escola Estadual Coronel Joaquim Guimarães e nesse tempo morava com o tio “Neneco” e tia “Cloris” os quais a receberam com muito amor na “Cidade Carinho” e, mais tarde, foi para Oliveira estudar na Escola Normal Nossa Senhora de Oliveira onde se formou no dia 5 de dezembro de 1940, recebendo o diploma de normalista do primeiro grau.
O sorriso no rosto é sem sombra de dúvidas a marca registrada dos Guimarães, família humilde que soube passar de gerações em gerações um legado exemplar e invejável a todos que tiveram a oportunidade de conhecê-los.
Um tempo depois Dona Zezé começou o namoro com Quinto Guimarães Tolentino, o “Branco da Quita” ou “Quintinho”, como era chamado carinhosamente por ela e se casaram em 10 de julho 1946. Da união vieram 11 filhos que deram ao casal 28 netos e 27 bisnetos e, em 1° de junho de 1978, veio a ficar viúva.
Dedicava sua vida aos filhos, vivia em função deles! Ora estava na Fazenda Santa Ignês confeccionando as roupas da meninada, ora na casa da Cidade arrumando tudo.
Mulher forte! Com toda certeza fez parte da criação da cidade de Claudio, credora da admiração do povo. Gostava de trabalho duro, era decidida, organizada e zelosa, sorria mais que podia e encantava a todos com o seu jeito simples e carinhoso. Todos que a conheciam admiravam e respeitavam-na e levou a vida com muita vitalidade, apesar da doença de Alzheimer. Sempre impecável e bem cuidada pelas filhas, poucas pessoas percebiam os esquecimentos frequentes.
Católica, pode-se dizer que era uma cantora de primeira, amava as músicas da infância e as de carnaval. Os fisioterapeutas e a “Zequinha do Salão” sabem disso!
Idolatrava seu pai quando se recordava da infância e era amada demais por todos da família. Nunca proferia ofensas! O amor ao próximo, o cuidado, o respeito, a honestidade, a hospitalidade, a serenidade vão deixar saudades. Os filhos são extremamente apaixonados por ela, assim como os netos e bisnetos. Coisa linda de se ver!
A “Vovó Zezé” ou a mamãe, ou a “Dona Zezé”, ou a Bisa, ou a “Zezé do Quintinho”, ou ainda “Zezé do Mano Totó”, faz, fez e fará parte de todos que aprenderam e conviveram um pouco com ela, deixando muita saudade e admiração!
No dia 20 de março de 2021, Deus ganhou mais uma estrela importante para sua caminhada com o falecimento de Dona Zezé e, diante de tudo exposto, este Legislativo manifesta os mais sinceros sentimentos de pesar pelo falecimento.
Cláudio, 30 de março de 2021.
MESA DIRETORA
TIM MARITACA
Presidente
EVANDRO DA AMBULÂNCIA
Vice-presidente
MARCOS PAULO DUTRA
1º Secretário
MAURILO DO SINDICATO
2º Secretário
DEMAIS VEREADORES:
CAIO RODRIGUES
Vereador
DARLEY LOPES
Vereador
FERNANDO TOLENTINO
Vereador
JULINHO
Vereador
KEDO
Vereador
SARGENTO MOISÉS
Vereador
SIMENTAL
Vereador