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Durante a audiência pública realizada na noite de quarta-feira (3), na Câmara Municipal de Cláudio, o vereador Frederico Amorim (Avante) fez uma das falas mais incisivas da sessão e reafirmou apoio incondicional aos feirantes que contestam a mudança de local do espaço de comercialização. Foi ele quem denunciou o caso no sábado passado e, logo depois, solicitou via ofício a realização da Audiência Pública.
 
Frederico destacou que abriu mão da agenda profissional para acompanhar os debates. “Hoje, precisei desmarcar no mínimo cinco pacientes para estar com vocês. Sou pai, sou marido, sou profissional, mas estou vereador. Tenho que cumprir meu papel”, afirmou.
 
Segundo ele, a principal função no cargo é representar a população. “Quero dizer que muitos aqui talvez nem tenham votado em mim, mas meu posicionamento é claro: a Prefeitura tem que fazer o melhor para o povo”, declarou.
 
O vereador contestou argumentos ligados à acessibilidade apresentados no início da reunião, comparando-os com estruturas públicas que não atendem ao mesmo critério. “Se querem falar de acessibilidade na feira, pergunto: na Prefeitura vocês sobem de elevador? Tem elevador lá? No PSF Central, antigo Fórum, existem inúmeras escadas e não há elevador”, disse.
 
Frederico também criticou a possibilidade de esvaziamento do espaço. “O presente que estão dando para vocês é fechar a feira. Do jeito que está, vai acabar”, afirmou. Ele reforçou que a feira funciona há quase um ano e que melhorias, e não a retirada, deveriam ser priorizadas.
 
Ao abordar a discussão sobre danos ao gramado do entorno da praça, comparou o impacto da feira ao de eventos promovidos pela própria Prefeitura. “Se estão estragando, coloquem fiscal de postura para monitorar. Não vamos tomar atitudes repentinas”, disse.
A Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal de Cláudio para discutir a mudança de local da Feira Municipal contou também com manifestação do presidente da Câmara de Cláudio, vereador Simental, que ressaltou preocupações quanto à segurança, fluxo de veículos e impacto sobre os feirantes.
 
O presidente relatou ter visitado o local no último sábado, quando as barracas foram deslocadas para o estacionamento da via. Segundo ele, mesmo com o trânsito interditado, houve risco de acidentes pela presença de prédios residenciais e constante movimentação de veículos.
 
“Infelizmente, mesmo com o trânsito fechado, ali existem três prédios e o movimento de carro foi grande. A pessoa sai e tem que voltar. Interditar a metade também não funciona”, afirmou.
 
Simental relatou situação observada durante a visita. “Passei pela manhã devagar de carro para olhar como estava o movimento. No momento em que eu andava, não percebi que havia um carro atrás de mim. O motorista acelerou e passou por fora. Essa aceleração poderia ocorrer em horário de maior movimento da feira”, declarou, destacando o risco mesmo com o uso de cones.
 
Ele também avaliou que a disposição adotada no último fim de semana não trouxe resultado satisfatório. “Foi uma tentativa, mas é uma situação que não deu certo”, afirmou.
 
Simental pediu que a reunião prevista com os feirantes, convocada pela Secretaria de Meio Ambiente, apresente alternativas que garantam organização e segurança. “Pelo menos até o Regimento da Feira ficar pronto, é preciso conversar com a turma e definir o melhor modo de alocar todos, sem prejudicar o trabalho, porque há muita mercadoria e a feira tem dinâmica própria”, afirmou.
 
O vereador reforçou que a Câmara acompanha o tema por meio das comissões e que a busca deve ser por uma solução construída com diálogo entre Poder Executivo e feirantes.
Durante a audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Cláudio para discutir a realocação da Feira Municipal, o vereador Kaká Amorim apresentou uma manifestação firme em defesa da permanência dos feirantes na Praça dos Ex-Combatentes e criticou o que classificou como discrepância de critérios entre o tratamento dado à Feira e aos eventos promovidos pela prefeitura no mesmo espaço.
 
Morador do entorno da praça, o vereador iniciou sua fala questionando quantos eventos da Prefeitura ocorreram no local ao longo do ano e comparou os impactos desses eventos à rotina da Feira Municipal. Segundo ele, “esses quatro eventos que tivemos lá este ano, o prejuízo da Feira em relação a tudo isso é zero”.
 
Kaká relatou que o uso da praça em grandes eventos ocasionou danos significativos ao espaço público. “Os eventos da Prefeitura queimaram toda a grama, estragaram o passeio. O passeio levou quase quatro meses para recuperar”, afirmou. Ele destacou que presenciou os impactos diretamente por residir no entorno e utilizar a praça para atividades cotidianas.
 
Apesar das críticas, o vereador reforçou que os eventos são importantes para a cidade, assim como a Feira, defendendo a convivência de ambas as atividades no espaço. “Da mesma maneira que tem que ter Feira lá, os eventos têm que continuar. É excelente para atender a população”, observou.
A Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal de Cláudio na última quarta-feira (3), para tratar da mudança do local da Feira Municipal, teve um dos discursos mais enfáticos do encontro proferido pelo vereador Geraldo Lázaro dos Santos (Tindora).
Integrante da Comissão de Meio Ambiente, Agricultura, Indústria e Comércio, o parlamentar defendeu que a Prefeitura apresente respostas objetivas aos feirantes, que relataram prejuízos, riscos e desorganização após terem suas barracas retiradas da Praça dos Ex-Combatentes.
 
Durante sua manifestação, Tindora destacou que a sessão esclareceu pontos relevantes, mas reforçou que o problema permanece sem encaminhamento claro. “Se nós ficarmos aqui nesse embate, vai resolver muito pouco. Muitas coisas foram esclarecidas, mas nós precisamos de respostas e solução: se vai haver mudança, se vai voltar como era ou se existe alguma alternativa melhor a ser oferecida”, afirmou.
 
O vereador também ressaltou que a disposição ao diálogo não significa concordância automática com as decisões tomadas. “A gente ouvir por educação não quer dizer que está de acordo. Compreendemos que não pode ser 100% do jeito que a administração quer, nem 100% do jeito que os feirantes querem. Tem de haver diálogo, entendimento e muito respeito”, declarou.
 
Tindora cobrou que a reunião convocada para esta quinta-feira (4) pela Secretaria de Meio Ambiente apresente definição concreta para o próximo sábado, quando a feira volta a funcionar. “Eu espero que amanhã [reunião desta quinta-feira] vocês levem uma resposta. Não podemos ficar sem saber o que pode ou não pode ser feito. É preciso achar meios e soluções para que tudo se resolva da melhor maneira possível”, disse à secretária municipal Christiane Bernardes.
 
O vereador também alertou para o impacto negativo que a indefinição causa tanto aos feirantes quanto à administração. “Do jeito que está, não vai dar resultado. Está caminhando para um desgaste psicológico e financeiro para eles, e isso também não é bom para a administração”, concluiu.
A Reunião Plenária da Câmara Municipal de Cláudio contou, nesta semana, com o uso da Tribuna Livre por três cidadãos que apresentaram projetos, demandas e solicitações de apoio ao Poder Legislativo para ações relevantes no município.
O primeiro a se manifestar foi Alisson Leonardo da Silva, representante da Federação Claudiense de Rodeio, que expôs as iniciativas desenvolvidas pela entidade e solicitou parceria dos vereadores, especialmente por meio de emendas impositivas destinadas ao fortalecimento das atividades e eventos organizados pelo grupo.
 
Em seguida, Fernanda Bernardes Campos Garcia utilizou a Tribuna para apresentar o trabalho da Escola de Dança Fernanda Bernardes, relatando conquistas recentes em festivais, incluindo o Dança Brasil, realizado em Pouso Alegre.
A escola obteve aprovação de quatro coreografias para a etapa final de um concurso internacional que ocorrerá em Berlim, na Alemanha, no início de 2026. A representante pediu apoio institucional e financeiro para que as alunas contempladas possam participar da competição representando Cláudio.
 
O terceiro orador, Marcílio de Oliveira, falou em nome da Santa Casa de Misericórdia de Cláudio, destacou as melhorias implementadas na instituição, os projetos em andamento e necessidades prioritárias. Ele solicitou o apoio dos parlamentares para destinação de recursos que contribuam para a continuidade dos serviços prestados à população e apresentou um projeto de ampliação da unidade.
 
Após as explanações, o prefeito José Rodrigues Barroso de Araújo, que compunha a mesa, se pronunciou. Ele elogiou os projetos apresentados, reforçou a importância das iniciativas sociais, culturais e esportivas e afirmou que o Executivo analisará, “dentro do que for possível e permitido pela legislação”, formas de apoiar as ações mencionadas.
 
A palavra foi aberta aos vereadores, que parabenizaram os oradores e se manifestaram favoráveis aos projetos apresentados.
 
Projeto de lei que oficializa o dia 8 de dezembro como feriado religioso segue para sanção do prefeito
 
A Câmara Municipal de Cláudio aprovou, em dois turnos e redação final, o Projeto de Lei nº 46/2025, de autoria do vereador Darley Lopes (PDT), que institui o feriado religioso municipal no dia 8 de dezembro, dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do município. A proposta segue agora para sanção do Poder Executivo.
 
O projeto estabelece que a data passa a integrar o Calendário Oficial do Município e fundamenta-se no art. 2º da Lei Federal nº 9.093/1995, que autoriza os municípios a declararem até quatro feriados religiosos conforme a tradição local, incluindo a Sexta-Feira da Paixão.
 
Ao apresentar a proposta, o vereador Darley Lopes destacou que a oficialização preenche uma lacuna normativa existente.
 
“Embora a data seja celebrada há gerações, não havia lei que regulamentasse oficialmente o feriado da Padroeira. A iniciativa reconhece uma tradição consolidada e organiza juridicamente o que já faz parte da vida da comunidade claudiense”, afirmou.
A justificativa anexada ao projeto cita também aspectos históricos da devoção local. Segundo o texto, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição foi criada em 1858, tendo sua matriz atual datada de 1895, o que demonstrou a longevidade da celebração no município. O vereador lembrou ainda que não existe legislação municipal previa disciplinando o feriado ou oficializando o título da Padroeira.
 
O texto aprovado também reforça a competência municipal para legislar sobre o tema, conforme art. 30, inciso I, da Constituição Federal e o art. 30 da Lei Orgânica do Município de Cláudio.
Com a aprovação em plenário, a matéria seguiu para sanção do prefeito.
 
Texto prevê fiscalização reforçada, registro obrigatório e punições como multas e cassação de alvará; matéria segue para sanção
 
A Câmara Municipal de Cláudio aprovou, em dois turnos e redação final, na sessão plenária de segunda (24), o Projeto de Lei nº 43/2025, de autoria do vereador Fernando Tolentino (PSDB), que institui a Política Municipal de Prevenção e Combate ao Furto, Receptação e Comércio Ilegal de Materiais Metálicos, Veículos e Peças Usadas. A matéria agora segue para sanção do prefeito José Rodrigues Barroso de Araújo.
 
O projeto cria um conjunto de diretrizes de fiscalização, registro, responsabilização e integração entre órgãos públicos para enfrentar crimes como furto de cabos de energia e telefonia, hidrômetros, tampas de bueiros, peças de veículos e outros materiais metálicos de valor comercial, práticas que têm afetado serviços essenciais, gerado prejuízos e alimentado redes de receptação.
 
A aprovação ocorreu após tramitação pelas comissões permanentes. Durante o debate nas comissões, o sargento Alan, representante do comando da Polícia Militar de Cláudio, acompanhou a análise do texto, avaliou dispositivos da proposta e destacou a importância da iniciativa. Segundo ele, a cooperação entre município e forças de segurança “é fundamental para coibir crimes que se tornaram recorrentes na região”.
 
O texto aprovado prevê registro obrigatório da origem de todos os materiais adquiridos, controle documental por parte de comércios de sucatas e peças usadas, manutenção de arquivos por no mínimo cinco anos, além da possibilidade de cassação do alvará de funcionamento em caso de irregularidades. O projeto também estabelece multas, apreensão de materiais e interdição de estabelecimentos envolvidos em comércio ilegal.
 
Outra frente prevista é a realização de campanhas de conscientização em parceria com órgãos de segurança e a criação de canais específicos de denúncia. A lei também permite a celebração de convênios com empresas públicas e privadas, concessionárias e instituições de segurança para fortalecer a fiscalização.

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